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A saúde visual do povo da floresta

A Universidade Federal do Amazonas (UFAM), por meio de sua Faculdade de Medicina, firmou parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para realizar estudo que visa a identificar as principais doenças visuais na Região Amazônica. 

Membros do projeto de pesquisa foco da parceria firmada entre UFAM e Unifesp foram recebidos pelo vice-reitor da Universidade, professor Hedinaldo Lima, para apresentar o estudo a ser realizado e a significativa contribuição deste para a ciência, uma vez que existem poucos dados sobre a saúde visual do povo da floresta. O estudo também trará benefícios para a população, pois poderá ser usado para embasar futuras propostas de políticas públicas voltadas para o tema em questão.

Para o vice-reitor da UFAM, esta é uma oportunidade da Instituição contribuir ainda mais para a melhoria da qualidade de vida da nossa população. O professor Hedinaldo aproveitou a ocasião para pôr à disposição a estrutura da Universidade em Parintins. “A unidade acadêmica de Parintins, o Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ), tem os cursos de serviço social e de jornalismo, por exemplo, são sete cursos que poderão contribuir na realização do trabalho”, afirmou o vice-reitor.

A coordenadora do projeto, professora do Departamento de Oftalmologia da Unifesp Solange Salomão, explica os fatores que levaram a equipe a escolher a Amazônia e em especial a cidade de Parintins como sede da pesquisa. “A Amazônia é muito misteriosa em termos de conhecimento de indicadores de saúde e principalmente saúde ocular. A gente praticamente não tem dados de frequência de doenças oculares, de cegueira, deficiência visual nessa região. Decidimos por Parintins devido à estrutura mínima que o projeto exige, a qual o município oferece, também pelo fato de haver acesso por avião e barco de maneira regular para o município, o que faz muita diferença. É também por ter um campus da UFAM, que foi um fator que pesou na hora de decidirmos por lá”, revelou a pesquisadora.

A professora Solange também destaca que uma das doenças prováveis de serem diagnosticadas na população parintinense se chama Pterígio, que, segundo ela, devido a localização equatorial de Parintins, existe uma frequência maior dessa doença por lá. “Nós acreditamos que o Pterígio seja a principal causa de cegueira também, mas só os dados vão poder confirmar isso”, declara a professora. De acordo com ela, se for detectada a tempo, o paciente pode fazer uma pequena cirurgia com sucesso. “Nos casos mais graves há uma melhora, mas não uma cura completa”, diz Solange.

Outro resultado benéfico para o povo de Parintins, além dos já listados, será o  tratamento de todos os pacientes pesquisados. De acordo com o professor da Faculdade de Medicina da UFAM, Jacob Cohen, que compõe a equipe de pesquisa, o “projeto vai beneficiar a população de uma forma bastante intensa porque todas as pessoas participantes irão receber tratamento completo seja cirúrgico, clínico ou mesmo a prescrição de óculos”.

 

(Fonte: Ufam)

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