O olho. Um órgão tão incrível que, além de ter este site todo voltado para ele, tem uma seção inteira falando dele, sua anatomia, as principais partes e estrutura, os tecidos, o funcionamento, as doenças e defeitos da visão.
A luz que entra pelos olhos é focalizada na região da retina, que fica no fundo do globo ocular. Devido a um fenômeno óptico, os olhos humanos captam a imagem de ponta-cabeça. Ao chegar à retina, células especiais, fotorreceptoras, detectam diferentes frequências de luz e transmitem os estímulos pelo nervo óptico, que liga os olhos ao cérebro. O cérebro recebe e processa esse sinal para transformá-lo na imagem que você enxerga, colocando-a, inclusive, na posição correta.
O poder de usar a informação visual não depende apenas de ver, mas também de compreender o que foi visto. A compreensão das informações visuais - reconhecimento de contornos, cores e da relação com outros objetos - depende da forma como as células sensíveis à luz da retina estão conectadas com o sistema nervoso. Portanto, a função dos olhos no ser humano vai além da forma como a imagem visual é convertida em mensagem, ou seja, ela abrange também o campo de interpretação desta mensagem.
Outro campo abrangente é o que diz respeito às diversas formas de perder a visão. A mais comum são os danos na retina. Contra tais danos, cientistas em todo o mundo procuram desenvolver soluções variadas, como o olho biônico australiano, as células-tronco japonesas, ou próteses estadunidenses.
Além dos implantes alemães, desenvolvidos pela empresa Retina Implant AG, especialista no desenvolvimento de implantes sub-retinais. Eles já haviam lançado o Alpha, microchip eletrônico voltado para pacientes que perderam a visão através de doenças que destroem as células de detecção de luz nos olhos, mas mantém os neurônios de processamento de visão intactos, como na retinose pigmentar.
Agora, a empresa alemã desenvolveu outro microchip, este com 1 520 sensores, que são capazes de restaurar a visão de uma pessoa cega até a resolução de 38 x 40 pontos. Sem dúvida, é uma resolução grosseira, que basta, apenas, para sentir a presença de luz, distinguir formas geométricas e reconhecer certos objetos. Para quem perdeu toda a visão, porém, isto faz uma incrível diferença.
O que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi o efeito colateral deste novo implante. O chip torna as pessoas capazes de ver raios infravermelhos (um tipo de luz invisível aos humanos), o que dá a eles a capacidade de enxergar no escuro total, um feito ainda melhor que o dos gatos – e algo que somente o jovem Nong Youhui é capaz de fazer (e sem implantes).
Quem sabe no futuro, quando a tecnologia alcançar uma resolução aceitável, é bem possível que algumas pessoas queiram o mesmo ‘super poder’ já que a visão artificial será mais poderosa que a humana, tanto na acuidade (capacidade de identificar detalhes sutis) quanto no alcance.
(Fontes: Superinteressante & Ig Saúde)