O horário de verão terminou. Oba! Oba?

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Com o fim do horário de verão, alguns vão comemorar o fato de não precisar mais acordar de “madrugada” enquanto se despendem do dia que escurece mais tarde. O fato é que o horário de verão, que foi adotado primeiramente em 1916 na Alemanha, divide a opinião dos brasileiros já que muita gente tem dificuldade de se adaptar à mudança de horário.

As alterações sentidas pelo organismo tanto no começo quanto no fim do horário de verão são por causa de hormônios como o cortisol e a melatonina, que regem o nosso relógio biológico e são secretados de acordo com o tempo de exposição ao sol e à escuridão. Como todo o metabolismo do organismo passa a se pautar de acordo com as taxas de secreção desses hormônios, quando uma hora do dia é suprimida ou acrescentada, esse metabolismo também sofre com estas mudanças.

Os efeitos dessas mudanças vão desde alterações no sono, que podem causar irritabilidade, estresse e baixa produtividade, até o aumento da instabilidade vascular. Além dos idosos, as mulheres sentem bastante as mudanças de horário, pois têm diversas oscilações no organismo relacionadas à produção de hormônios. Para os olhos, o maior perigo está no aumento do cortisol e do colesterol já que podem ocluir os vasos da retina e impedir que os nutrientes cheguem à membrana. Em logo prazo, esta alteração leva à degeneração da retina.

No Brasil, o horário de verão começou a ser utilizado em 1931, visando à economia de energia. Existem pesquisas mostrando que a maioria da população aprova o horário e, por isso, não está nos planos do governo acabar com esta medida.

Portanto, a turma do “contra” deve se preparar para a mudança no relógio e tentar dormir 10 minutos mais cedo por dia para que, no final de alguns dias, estes minutos possam render a diferença de 1 hora sem que o corpo note a diferença.  


(Fonte: Agência Brasil)