Vovó ver a uva é coisa do passado...

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O Oculus Rift é um projeto de Palmer Luckey que recebeu quase US$ 2,5 milhões em financiamento via Kickstarter. Inicialmente previstas para dezembro, as primeiras unidades para desenvolvedores só chegaram ao final de março.

Trata-se de uma espécie de óculos com fones de ouvidos acoplados que coloca a realidade virtual bem à frente dos seus olhos. Apresentado como “a vanguarda da realidade virtual para jogos de vídeo” e considerado tremendamente ambicioso, o projeto já chama a atenção de desenvolvedores de games, como Crysis e Half-Life 2, devidamente adaptados para rodarem nestes óculos de realidade virtual.

Os controles de movimento são compostos por um microcontrolador, um rastreador de movimento de seis eixos, e o que parece ser um magnetômetro de três eixos, usado junto ao acelerômetro para estabilizar os óculos enquanto o usuário move a cabeça. A caixa de controle – a forma pela qual o Oculus Rift se conecta ao computador – tem entradas HDMI, DVI, mini-USB e DC-in.

Especialistas estão interessados em ver como serão as versões finais para consumidor – especialmente quanto à tela. Ainda assim, é animador saber que as versões para os desenvolvedores – que agora custam US$ 300 na pré-venda – já são bem funcionais.

Um destes desenvolvedores resolveu testar o equipamento em sua avó, de 90 anos, apresentando a ela uma viagem virtual à cidade de Toscana, na Itália. A vovó fica maravilhada com a tecnologia, não consegue acreditar como é sensacional e se diverte com as imagens, enquanto manifesta sua surpresa através de comentários como “Oh, meu senhor! Estas imagens foram tiradas em Toscana??”, “Isso é demais. E eu ainda estou sentada onde eu estava?!” e “Não parece que você pode esticar a mão e tocar no poste? Mas pode apostar que sim, menino. E eu ainda estou encantada com as folhas se mexendo”.

Paul Rivot, o neto, afirmou que “estava esperando sua avó a sentir tonturas depois de tirar o fone de ouvido”, mas isso não aconteceu. Segundo ele, o Oculus alcançou uma taxa de atualização rápida para envio de informações espacialmente correta para cada olho, resolvendo o problema das vertigens.

Se o futuro do Oculus Rift ainda é incerto como uma tecnologia para jogos, certamente já mudou o conceito de Realidade Virtual, ao descartar os efeitos nocivos dos displays 3D.

Assista ao vídeo da vovó se divertindo na Toscana virtual.

 

(Fonte: Gizmodo)