Sensação de cansaço, visão turva, coceira, ardência e dores de cabeça são sintomas comuns diante do aumento da poluição do ar e do uso constante de computadores.
Mas se estes sintomas deixam de acontecer de vez em quando e passam a ocorrer com muita frequência, o quadro aponta para o diagnóstico de fadiga ocular, um mal que tem atingido cada vez mais pessoas.
Segundo o oftalmologista Dr. Marcus Sáfady, muitas vezes as imagens do computador são pequenas e exibidas por trás de uma superfície refletora e, assim, manter o olhar fixo na tela do computador não é tarefa fácil para os olhos, já que exige um esforço constante de focalização na visão de perto e na visão intermediária.
Outro fator que pode ter um impacto negativo sobre o conforto visual é o ambiente em que a atividade é desempenhada. A qualidade e a quantidade da iluminação ambiente, a ventilação, poeira e fumaça de cigarro são outros fatores agravantes. Isso sem falar no estresse, que atinge a maioria dos trabalhadores brasileiros.
Segundo o especialista, os primeiros sintomas podem se manifestar menos de uma hora após o início da atividade, quando o olho focaliza um objeto a curta distância, fazendo ajustes. Esses ajustes são chamados de microflutuações da acomodação visual e são realizados através das contrações de um músculo dentro do olho. Como todo músculo, o esforço contínuo leva ao estresse excessivo das funções oculares e ao cansaço. Com isso o olho fica incapaz de promover o foco exato, ocorrendo então os sintomas da fadiga ocular, como dificuldade de foco, cansaço, entre outros.
Na busca de melhorar a qualidade visual de quem não tem como fugir do computador, já existe no o mercado oftamológico algumas soluções que amenizam a sensação de desconforto. Mas, antes de buscar estas alternativas, é indispensável uma consulta com um oftalmologista.
(Fonte: Portal da Oftalmologia)