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Futebol de 5 e grupo Inob, um apoio campeão

O HOG - Hospital de Olhos do Gama (empresa do Grupo INOB), dentro de suas ações de resposbabilidade social, passa a apoiar o time de Futebol de Cinco do Distrito Federal. Também chamado de Futebol de Cegos, trata-se de uma modalidade do futsal criada para possibilitar aos deficientes visuais a experiência da prática do futebol.

O apoio se dará através de atendimento aos atletas que se submeterão a consultas com os médicos Renato Braz Dias e José Geraldo Pereira, sócios diretores do INOB.

A equipe do Distrito Federal, que está entre as 12 melhores do país e disputa a série A Nacional, tem no Grupo INOB um parceiro importante, uma vez que seus integrantes precisam de atendimento oftalmológico em períodos específicos, tanto para o acompanhamento dos problemas que possuem, como para emissão de laudos médicos para as competições e concursos nos quais se inscrevem. Dentre os problemas de vista dos atletas estão: catarata, glaucoma, descolamento de retina, retinose pigmentar e atrofia do nervo ótico.

A modalidade já foi disputada em três edições de Paralimpíadas. Em todas elas o Brasil foi medalha de ouro. Em Brasília, a Secretaria de Estado de Educação disponibiliza professor e  espaço físico para três treinos semanais com duas horas de duração em cada uma das sessões. A prática pode ser iniciada aos 10 anos de idade. O esporte é regido nacionalmente pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais – CBDV, filiada ao Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB.

Anualmente o Futebol de 5 participa de duas competições, uma por semestre:  Regional Centro-Norte e Copa Brasil de Futebol de 5 (Série A e Série B). Para poder participar dessas competições, cada equipe tem que pertencer a uma entidade esportiva, com o seu estatuto atendendo aos deficientes visuais. No Distrito Federal, essa entidade é a CETEFE (Associação de Centro de Treinamento De Educação Física Especial CETEFE.

A delegação é composta por dez atletas (oito jogadores de linha cegos e dois goleiros com visão normal), um chamador, um staff, um fisioterapeuta e um técnico, totalizando 14 integrantes. A coordenação está a cargo de Marcelo Rozemberg Ottoline de Oliveira. Os jogadores que serão atendidos neste fim de semana são: Abraão Lincoln Alves Vieira, Amaury de Castro Marques, Lenilson Silva dos Santos, Marcelo Mendes Rodrigues, Sílvio Tomás de Macedo, Chelton Mota Sampaio, Alexandre Modesto Nogueira Neto e Bruno Gomes Pereira.

O Futebol de Cinco é praticado na mesma quadra do futsal, com a diferença das laterais possuírem uma proteção, a banda, para deter a bola no espaço do jogo. A partida tem duração de 50 minutos, divididos em dois tempos de 25 minutos cada, com um intervalo de cinco minutos entre eles. São quatro jogadores de linha cegos totais (classificação funcional B1) e um goleiro que enxerga, jogando com uma bola com guizos, onde se orientam pelo som que ela emite e pelo tato do contato dos pés com ela. Como o goleiro enxerga normalmente, sua atuação é limitada a um retângulo de 1 metro para o lado de cada “pé” de sua trave e 2 metros à frente. Se ele toca na bola fora desse espaço é marcado uma penalidade máxima contra sua equipe.

A área normal de uma quadra de futsal serve apenas para a marcação de penalidades máximas, caso alguma falta venha a ocorrer dentro do seu espaço. Cada equipe pode ter somente três faltas coletivas em cada tempo de jogo. A partir da quarta falta marcada, ela tem a condição de ser tiro livre direto sem barreira, com a bola posicionada a 8 metros da meta para a qual será cobrada. Todos os atletas jogam com tampão oftalmológico e uma venda por cima dos olhos, portanto, não há percepção sequer da luminosidade. Para diminuir os riscos de choques, são obrigados a dizer “voy” (universal) quando se deslocam para onde está a bola ou quando percebem que um atleta está se aproximando. Falar muito em cima ou deixar de falar é considerado falta e, dependendo se houve choque ou não e sua gravidade, o infrator recebe cartão amarelo.

Atrás de cada meta fica um integrante de cada equipe com a função de “chamador”. É através de suas instruções que os atletas de sua equipe chutam a gol, direcionando a bola para onde percebem que vem a voz. Assim, o goleiro orienta sua defesa, o chamador seu ataque e o técnico o centro da quadra. Todos com áreas de atuação muito bem definidas por marcas na banda, cabendo punição da arbitragem caso a orientação não seja feita dentro do espaço definido para cada função.



(Fonte: Inob)

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