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Você fica de olho na visão do seu filho?

Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (), de cada vinte crianças de até 10 anos, três apresentam algum problema de visão. Como os filhos dificilmente se queixam de não enxergarem direito, os pais devem ficar atentos ao comportamento delas, que pode denunciar algum defeito na visão. As crianças, principalmente as menores de até 2 anos, estão em uma fase importante de descoberta das cores, objetos e imagens do mundo. Daí a importância de estarem com a saúde visual em perfeitas condições.

É claro que um diagnóstico preciso de distúrbios na visão só é possível com a avaliação de um oftalmologista, e uma consulta logo no primeiro ano de vida é aconselhável para todas as crianças, principalmente aquelas cujos pais têm ou tiveram problemas visuais na infância. Mas é possível identificar a existência de possíveis distúrbios de visão conforme a idade da criança.

Para os recém-nascidos, deve ser realizado o teste do reflexo vermelho nas primeiras semanas de vida. Conhecido como “Teste do Olhinho”, costuma ser feito pelo neonatologista antes do bebê ter alta ainda na maternidade. Este exame deve ser realizado principalmente em bebês prematuros e os pais podem exigir o teste caso ele não seja feito na maternidade.

Já nos dois primeiros anos de vida, os pais devem observar se a criança não reage a estímulos luminosos (como quando a luz do quarto é acesso) e se apresenta uma excessiva aversão à luz. Se a criança lacrimeja excessivamente (de um ou ambos os olhos); se mantém os olhos sempre fechados e se demonstra falta de interesse pelo ambiente à sua volta. Também é possível observar se a criança apresenta um ou ambos os olhos desviados para o nariz ou para fora; se apresenta mancha branca ou reflexo luminoso na pupila (como “olho de gato”); se apresenta pupila muito grande, de cor acinzentada ou opaca ou se apresenta olhos sempre avermelhados e com secreção. Outras situações que merecem atenção nesta fase são quando a criança não demonstra interesse ao ver a mãe, e não estranha as pessoas não familiares; se os olhos não acompanham objetos coloridos movidos à sua frente; se tem dificuldade no inicio do engatinhar e andar e se esbarra com frequência nos objetos e móveis.

Depois dos 2 anos de idade é preciso voltar ao médico 1 vez por ano para fazer os exames de rotina. Se a criança apresentar algum problema, pode precisar de consultas com maior frequência.

Mas a missão dos pais em observar as crianças também pode ajudar a identificar alguns distúrbios de visão na faixa que vai dos 3 aos 8 anos de idade. Nesta fase é possível notar se a criança cai com frequência, se assiste à televisão de um distancia muita pequena (é conveniente examinar também a audição nesses casos); se inclina a cabeça para um dos lados quando presta atenção em algo ou se vira um dos olhos para fora quando está distraída em locais muito abertos, como parques. Também podem ser sinais de algum problema visual quando a criança nesta fase faz “careta” ou franze a testa para enxergar, se se queixa de dor nos olhos ou dor de cabeça, se coça os olhos excessivamente ou fica com os olhos vermelhos quando força a visão.

Mas não apenas os pais como, também, os professores podem prestar atenção aos pequenos e verificar algum possível defeito de visão. Como quando, por exemplo, a criança aproxima muito o rosto para ler, apresenta baixo rendimento escolar, demonstra desinteresse na sala de aula, possui timidez em excesso, recusa-se a participar de atividades esportivas ou tem dificuldade em distinguir ou combinar cores.

Diante do acima exposto é importante ressaltar também que a dificuldade para enxergar pode levar ao atraso no desenvolvimento neuro psico motor da criança, pois dificulta a evolução das habilidades motoras. Por isso, quanto antes se fizer o diagnóstico, melhores serão as condições de intervenção e tratamento.

(Fonte: Hospital )

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