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Serviço de Utilidade Óptica: dicas para escolher óculos

Escolher óculos pode parecer simples. Ou deveria ser. Mas diante de tantas variedades de armações e lentes, fora a tecnologia cada vez maior na área óptica, esta decisão acaba envolvendo mais que o velho conceito de custo X benefício, passando a exigir diversos cuidados.

Assim, em mais um serviço de utilidade óptica, Saúde Visual apresenta algumas dicas de como escolher um óculos, trazendo informações relacionadas tanto ao estilo - focando nas armações - como à saúde visual propriamente dita - priorizando as lentes.  As informações foram colhidas com o esteta óptico Miguel Gianinni e a médica oftalmologista Marcia Beatriz Tartarella.

1. Consulte um oftalmologista

O primeiro passo é óbvio, mas vale à pena repetir. Somente um oftalmologista pode avaliar a saúde visual fazendo um diagnóstico completo e além disso, avaliar também o grau necessário dos óculos.

2. Escolha uma ótica de sua confiança

Agora que você já está em dia com sua saúde visual, chega o momento de escolher os óculos.   Lembre-se que a função principal dele é corrigir a visão. Não é à toa que o esteta óptico Miguel Gianinni costuma utilizar a expressão “necessório” quando fala dos óculos. Segundo ele, antigamente, os óculos eram um aparelho corretor: “Lutamos até chegarmos à época em que ele se tornou um acessório, e hoje ele é um necessório”, brinca. Essa duplicidade “acessório necessário” é, na opinião de Gianinni, o que melhor caracteriza os óculos nos dias de hoje.

3. Escolha primeiro a lente

Aqui, deve-se salientar que se a escolha da armação é importante, porém, é preciso ter ainda mais cuidado no momento de escolher as lentes. Nesse sentido, a médica oftalmologista Dra. Marcia Beatriz Tartarella alerta: “Antes de escolher a armação, deve-se verificar se ela é compatível com as lentes prescritas pelo oftalmologista, pois alguns tipos de lentes podem não ser adequados para todos os tipos de armações”.

Portanto, é importante se informar sobre diferentes marcas e tipos de tratamentos, e ver qual a mais adequada ao seu perfil. Os tratamentos mais utilizados atualmente são o tratamento antirreflexo e antirrisco. O antirreflexo diminui os reflexos indesejáveis e proporciona maior segurança ao dirigir à noite e por último, porém não menos importante, o antirrisco oferece uma proteção maior contra riscos nas lentes e, portanto, maior durabilidade, além de diminuir a difusão da luz. A médica ainda alerta que as lentes devem ser resistentes à queda e ter proteção ultravioleta.

As lentes de grau também devem ser escolhidas conforme a atividade profissional e as necessidades visuais de cada um. Atualmente existem tecnologias que, além da correção, permitem controlar a luminosidade, como as lentes fotossensíveis. “Muitos profissionais trabalham em escritório, mas saem de carro para visitar clientes ou para almoçar. No dia a dia obteremos uma melhor performance e conforto visual com o uso de lentes fotossensíveis, que escurecem gradualmente conforme as condições de luminosidade”, observa a médica.  Ela complementa explicando que as lentes fotossensíveis têm 100% de proteção aos raios UV e previnem os malefícios destas radiações, como a catarata e as degenerações de retina e mácula, além de proporcionar melhor qualidade de visão na medida em que oferece contraste mais nítido das cores.

4. Lente escolhida? Então é o momento de escolher a armação

O mais importante na escolha dos óculos é o perfil psicológico. “A pessoa não pode se influenciar, tem que ser aquilo que realmente comporta na personalidade dela”, define Gianinni. Para pessoas introvertidas, por exemplo, a recomendação é brincar com cores pastéis. “Nesses casos, os óculos não podem falar mais alto que a própria pessoa”, explica. Para pessoas que, por vezes, tem que passar credibilidade, por conta da profissão, por exemplo, a dica é escolher armações com mais textura, hastes um pouco mais largas e cores mais escuras, como preto.

Gianinni explica também que não existem especificidades de óculos para rosto comprido, rosto largo, o que importa é o centro de uma expressão: “Os óculos tem que vir em uma forma anatômica acima do nariz, a ponte tem que estar bem confortável”. No entanto, alerta que a única coisa que realmente deve ser respeitada é as sobrancelhas, que são o primeiro auxiliar da expressão. “As sobrancelhas devem estar totalmente livres, tem que abrir a expressão”, afirma. A exceção, segundo ele, são as linhas vintage, “esses olhos enormes”, explica. São armações maiores, que cobrem o olho e a sobrancelha. Mas, ainda nesse caso, segundo ele, a sobrancelha fica por dentro, mas não foi anulada, “o que elas não podem é serem anuladas”, crava.

Ele lembra que óculos são o único acessório que tem autonomia. A cor, por exemplo, não precisa combinar com a roupa, o sapato, ou a bolsa, mas alerta que aqueles que dependem de óculos devem ter um kit básico de dois ou três exemplares, para ambientes cotidianos e o social. “As pessoas, às vezes, não gostam de óculos porque tem apenas um”, alerta.

5. Manutenção

Após escolher a lente e a armação de uma maneira que privilegie a saúde, o conforto visual e o estilo é preciso investir na manutenção da peça. “É importante consultar uma ótica no mínimo a cada três meses para saber se os óculos estão bem alinhados”, explica Gianinni. De acordo com ele, se os óculos estão caindo, ou começam a ficar largos e o peso aumenta acima do nariz, é necessário consultar um profissional para que a distribuição fique correta e os óculos sejam confortáveis. Para finalizar, a Dra. Marcia Beatriz também alerta para a importância de não deixar o grau ficar defasado, já que isso pode causar sono ou cansaço na leitura. A recomendação da médica é ir a um oftalmologista regularmente.

Alguma dúvida ou sugestão? Fale conosco!


(Fonte: Agência Ideal)

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