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Agosto, mês do... olho seco e da conjuntivite

Agosto é um dos meses mais secos do ano, e a umidade do ar está bem abaixo do índice considerado normal em vários estados. Outra característica dessa época é a grande variação de temperatura em um mesmo dia.

Nestes primeiros dias do mês, a umidade relativa do ar no DF, por exemplo, girou em torno de 20%. Por isso, o Governo do Distrito Federal decretou estado de atenção.  O problema da estiagem traz uma complicação: a conjuntivite, consequência da inflamação da conjuntiva, uma fina membrana transparente que reveste o globo ocular e o interior das pálpebras.  

Existem três formas de conjuntivite: as virais, as bacterianas e as alérgicas. A conjuntivite viral, forma diagnosticada com maior frequência, é causada pelo mesmo vírus que provoca o resfriado comum. Assim como um resfriado que se espalha rápido, esta forma de conjuntivite também é altamente contagiosa. 

Segundo o dr. Sérgio Kniggendorf, retinólogo do Hospital Oftamológico de Brasília (HOB), é preciso também ter atenção redobrada com as crianças pequenas, que normalmente espirram e colocam as mãos na frente do nariz e da boca e, em seguida, coçam os olhos. “Dessa forma, o vírus do resfriado entra em contato com os olhos e desencadeia a conjuntivite", ressalta ele.

O processo de cura da conjuntivite viral é demorado e exige mais cuidados. “O vírus tem um ciclo próprio, normalmente de sete dias, e o tratamento nos casos de conjuntivite viral buscam aliviar os sintomas até que esse ciclo tenha fim. Entre as medidas que podem trazer alívio estão a compressa de água gelada, a higienização dos olhos com soro fisiológico e, eventualmente, a indicação de colírios de lágrima artificial”, explica o especialista.

Algumas vezes, dependendo do tipo de vírus, depois do quarto ou quinto dia de evolução da conjuntivite viral, surge uma membrana interna nas pálpebras, configurando a fase aguda da infecção. “Esse quadro causa um inchaço na região palpebral e a conjuntivite só começa a apresentar melhora depois que o médico retira essa membrana. Nesses casos, o tempo de cura leva em torno de 30 dias”, completa o dr Kniggendorf.

A baixa umidade do ar também pode causar desconforto na garganta, nariz e olhos. Uma das medidas paliativas para a irritação nos olhos é o uso dos colírios lubrificantes, popularmente chamados de lágrimas artificiais. Apesar de ser vendido sem receita, a utilização de colírios exige cuidados, já que não podem ser aplicados indiscriminadamente.

“Esses medicamentos oferecem alívio à sensação de areia nos olhos, ardência, vermelhidão, pálpebras pesadas... O que sabemos é que essas lágrimas artificiais possuem conservantes em sua fórmula, tal como o cloreto de benzalcônio, e é por essa razão que recomendamos a utilização dos mesmos no máximo seis vezes ao dia. Acima disso, os conservantes podem ser tóxicos para a superfície ocular e causar desconforto, mas sem afetar a secreção basal lacrimal. Nos casos mais graves indicamos colírios sem conservantes, que agridem menos a superfície ocular e podem ser utilizados mais vezes ao dia, ou géis oculares, que a protegem por mais tempo”, explica dr. Marcelo Taveira, também do HOB.

Pessoas que ficam expostas a fumaça, ar condicionado e poeira por longos períodos também podem se utilizar deste recurso, pois como o Ph é semelhante ao da lágrima natural (7,4) ele combate a baixa lubrificação ocular, traz mais conforto à vista e ainda evita inflamações na conjuntiva (conjuntivite) e na córnea (ceratite).

O médico alerta, entretanto, que ao sentir ardência e vermelhidão nos olhos deve-se procurar primeiro o oftalmologista para uma avaliação de superfície ocular e das pálpebras. “Às vezes o paciente acha que está apenas com o olho seco e na verdade ele desenvolveu uma alergia ou possui uma inflamação, como a blefarite (inflamação nas bordas das pálpebras) ou a meibomite (inflamação semelhante a um terçol). Só um especialista pode diagnosticar corretamente e receitar o tratamento adequado”, acrescenta.


(Fonte: Tríplice Comunicação)

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