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É preciso ficar de olho no estrabismo infantil

O estrabismo é uma doença caracterizada pela perda do paralelismo entre os olhos, ou seja, o desequilíbrio na função dos músculos oculares causa um desalinhamento dos eixos visuais. São observados com mais frequência três tipos da anomalia: o convergente, o mais comum entre eles, no qual há um desvio de um dos olhos para dentro, em direção ao nariz; o divergente, onde há um desvio para fora; e o estrabismo vertical, quando um olho fica mais alto ou mais baixo em relação ao outro.

Em bebês com menos de 6 meses de idade, podemos observar algum desvio com caráter intermitente, uma vez que os músculos oculares ainda não se desenvolveram completamente e, por esta razão, a visão da criança ainda está em fase de adaptação. Passado esse período, é preciso que os pais estejam sempre alerta, pois o período de maior desenvolvimento visual ocorre entre os 6 meses e os 5 anos, e qualquer estrabismo nessa fase pode prejudicar a visão da criança.

“A fim de evitar que as células cerebrais se atrofiem e a criança fique com a capacidade visual e visão tridimensional prejudicada, é fundamental que o tratamento se inicie tão logo seja percebido, pois após os 7 anos o sistema visual estará completamente desenvolvido e perderemos a chance de proporcionar uma melhor visão à criança estrábica”, afirma o Dr. Fabio Pimenta de Moraes, oftalmologista do H.Olhos–Hospital de Olhos Paulista, maior centro de saúde ocular de São Paulo.

Os principais sintomas que devem ser observados pelos responsáveis incluem o movimento dessincronizado entre os olhos, ou seja, o desvio ocular, dificuldade em observar objetos de interesse ou pessoas conhecidas, fechar um olho apenas para se locomover ou realizar tarefas ou, ainda, inclinar a cabeça na tentativa de manter os olhos paralelos.

“Muitos pais têm a impressão de que o estrabismo ocular foi curado sozinho, porém é importante salientar que a doença não vai ter melhora sem o devido tratamento. Portanto, ao menor sinal de estrabismo, é importante consultar um oftalmologista especializado em crianças ou em estrabismo”, acrescenta o especialista.

Em crianças menores, o tratamento para o estrabismo pode ser feito com o uso de óculos e tampão orientados pelo oftalmologista. Em casos específicos, pode ser necessária alguma intervenção diretamente nos músculos para corrigir o desvio. A toxina botulínica injetada nos músculos extraoculares pode ajudar casos de desvio para dentro em crianças de até 1 ano. A cirurgia pode ser necessária em casos específicos de estrabismo e com ângulo de desvio grande, que pode prejudicar o desenvolvimento visual e proporcionar uma estética ruim.

“É essencial que os pais estimulem a visão de seus filhos com brinquedos que instiguem o desenvolvimento e a atenção e, durante essas atividades, observem a postura, posição da cabeça e interesse da criança, bem como possíveis desalinhamentos dos olhos”, finaliza o médico.



(Fonte: Segs)

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