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População brasileira está envelhecendo e pondo em perigo a saúde visual

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (mais conhecidas pelas iniciais DCNT) representam um dos principais desafios de saúde para o desenvolvimento global nas próximas décadas. Diante deste cenário, a Organização Mundial de Saúde propôs aos países membros compromissos para a redução das taxas de morbimortalidade por DCNT. Neste contexto, a Secretaria de Vigilância em Saúde vem promovendo inúmeras ações com o objetivo de estruturar o Sistema de Vigilância das DCNT nas três esferas do Sistema Único de Saúde, em todas as unidades da Federação. Dentre essas ações, destaca-se o sistema VIGITEL – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico.

A implantação e manutenção do Vigitel desde 2006, em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, tem sido um processo de construção coletiva, envolvendo diversas instituições, parceiros, dirigentes e técnicos que permitiram a continuidade de um sistema de monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas de grande importância para a saúde pública brasileira.

Além de atualizar a frequência e distribuição dos principais indicadores do sistema Vigitel, a pesquisa atual descreve a evolução anual desses indicadores desde 2006. O aumento do diabetes, obesidade e hipertensão arterial, mostra que as doenças na retina tendem a crescer no Brasil. Um dos fatores é o envelhecimento da população, que aumenta o perigo dessas três variáveis para a saúde dos olhos.

O maior problema das doenças retinianas é a falta de sintomas no estágio inicial. Quando dão sinais, pode ser tarde para evitar a perda da visão. Por isso, a recomendação é fazer um exame de vista anual mesmo para quem esteja enxergando bem.

Como o diabetes também é assintomático, muitas pessoas só descobrem que são diabéticas na consulta oftalmológica, quando a doença já comprometeu a visão. O diagnóstico tardio e a falta de controle da glicemia explicam porque a retinopatia diabética é a maior causa da cegueira definitiva na população economicamente ativa.

Segundo os números da pesquisa, depois de 10 anos, 25% dos portadores têm retinopatia. Índice que sobe para 60% aos 15 anos. Já a degeneração macular, doença que afeta a parte central da retina, é resultado do envelhecimento que provoca a morte de células por causa da menor quantidade de oxigênio que chega à retina. Esta oxigenação fica ainda mais comprometida em pessoas obesas e portadoras de hipertensão por causa da circulação deficiente.

O exame de fundo de olho é suficiente para fazer o diagnóstico precoce das doenças da retina. Já no caso da retinopatia diabética, aparecem fissuras nos vasos retinianos por onde extravasa sangue e humor aquoso. Já a degeneração macular pode se manifestar na forma úmida ou seca. Na forma úmida, os vasos da retina se reproduzem descontroladamente. As paredes dos novos vasos são mais frágeis, se rompem e geram uma mancha que prejudica a visão. Já na forma seca, a mácula se degenera pela falta de oxigênio e forma uma cicatriz, que causa perda da visão central.

No estágio inicial da retinopatia diabética e da degeneração macular é utilizada a aplicação de laser para secar os vasos. Nos casos mais avançados, além da aplicação de laser, pode ser necessário aplicar medicação antiangiogênica dentro do olho, uma terapia recentemente aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no rol de procedimentos. Em último caso, o paciente é submetido a uma cirurgia em que são retirados os tecidos formados pela doença.

Na linha medicamentosa, as injeções de corticóides (antiinflamatórios) também podem impedir o crescimento desenfreado dos vasos e secar a região. Outra terapia é o mini-implante de corticóide, que vai sendo liberado lentamente dentro do olho indicado quando a retina apresenta edema que impede a visão perfeita.



(Fonte: Ministério da Saúde)

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